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MAPA DE
DADOS

Anos Finais do

Ensino Fundamental

Role para explorar
Ilustração Menino

O que a trajetória de adolescentes negros na escola e na vida pode nos revelar sobre como as desigualdades raciais se manifestam?

O Mapa de Dados está — e estará — em constante construção porque ele não foi feito para representar uma fotografia estanque, mas sim algo dinâmico.

Vem com a gente!

Ilustração Menina
2.8M+
Estudantes Analisados
5.570
Municípios Brasileiros
10 Anos
de Dados Históricos

Explore o Mapa de Dados

Descubra como os dados revelam as desigualdades raciais na educação brasileira

Metodologia de Pesquisa

Como Construímos o Mapa de Dados

Nossa metodologia combina rigor científico com sensibilidade social, criando uma cartografia que revela as múltiplas vulnerabilidades da juventude negra no Brasil

Pilares Metodológicos

1. Cartografia Social Dinâmica

Mapeamento que vai além dos números, revelando histórias e contextos

2. Abordagem Interseccional

Compreensão das opressões que afetam jovens negros

3. Dados como Narrativa

Transformação de estatísticas em histórias que mobilizam ação

Cartografia Social Dinâmica

Mapeamento que vai além dos números, revelando histórias e contextos

Componentes Principais:

Visualização geoespacial dos dados de vulnerabilidade
Análise temporal para identificar tendências e padrões
Correlação entre diferentes indicadores sociais
Identificação de territórios prioritários para intervenção

Por que os Anos Finais do Ensino Fundamental
precisam de uma leitura racializada?

O foco nesta etapa se justifica por 3 aspectos fundamentais:

1

Grande Representatividade

56,9%
dos estudantes negros

Essa etapa abriga mais da metade dos estudantes negros matriculados na escola pública.

Na adolescência, esses jovens passam por um conjunto de transformações pessoais, sociais, físicas e sociemocionais

Fonte: Censo Escolar 2024.

2

Etapa Negligenciada

Os Anos Finais do Ensino Fundamental é uma etapa de transição entre os Anos Iniciais do EF e o Ensino Médio, que ocuparam uma posição de maior atenção por parte das políticas educacionais.

Então, os anos finais precisam de uma análise e investigação mais ampla e profunda, especialmente quando falamos de educação e raça.

3

Políticas Recentes

A análise e o aprofundamento sobre o Fundamental 2 nos permite dialogar com políticas nacionais mais recentes para essa etapa de ensino e de vida dos estudantes

Escola das Adolescências

Política nacional focada nesta fase

PNEERQ

Política Nacional de Equidade, Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola

Quem são os
adolescentes
negros?

Esta é uma pergunta complexa sobre a qual não temos a pretensão de trazer uma única resposta.

Essa é uma etapa na qual os jovens estão construindo suas visões de mundo de maneira mais aprofundada e começando a vislumbrar e a elaborar os seus projetos de vida.

Assim, pensar a adolescência das pessoas negras é de fundamental importância, para refletir o quanto as desigualdades raciais podem gerar interdições aos processos de construção de suas identidades.

Os dados e as informações a seguir buscarão retratar os desafios que esses adolescentes enfrentam tanto na escola quanto na vida social.

Principais Achados

O que os dados revelam

Analisando as desigualdades educacionais através de 4 dimensões críticas

Desempenho Desigual

Estudantes negros apresentam desempenho significativamente inferior em avaliações padronizadas, revelando lacunas estruturais no sistema educacional.

Gap de até 30 pontos percentuais

Evasão Escolar

Taxas de abandono e distorção idade-série são proporcionalmente maiores entre estudantes pretos e pardos nos Anos Finais.

2.1x maior risco de atraso

Representatividade

Quase 70% dos estudantes dos Anos Finais são negros, tornando essencial políticas educacionais focalizadas neste público.

68.8% são pretos ou pardos

Perspectivas Futuras

Estudantes negros demonstram maior necessidade de conciliar trabalho e estudos, impactando suas trajetórias educacionais.

Diferenças de até 15 p.p.

Ação Urgente Necessária

Os dados não mentem: precisamos de políticas educacionais antirracistas estruturantes e efetivas para transformar essa realidade.

Dashboard Interativo SAEB

O Que Podemos Investigar Sobre a Trajetória dos Estudantes Negros?

Explore os dados do SAEB e entenda como as desigualdades se manifestam na trajetória de adolescentes negros nos Anos Finais do Ensino Fundamental.

Procuramos observar como os estudantes chegam e saem dos Anos Finais do Ensino Fundamental, levando em consideração os dados do SAEB no 5º ano (o último dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental) e no 9º ano (o último dos Anos Finais)

Mostraremos algumas visões de série histórica para que possamos identificar como as desigualdades se manifestam ao longo dos anos e possibilidades de intervenção para transformação de realidades

Carregando dados do SAEB...

Visualizações Interativas de Dados

Se fôssemos posicionar os estudantes do 9º ano proporcionalmente, de acordo com as suas informações de raça/cor o número de estudantes com registros no SAEB em 1000 assentos, iríamos observar um movimento interessante ao longo dos anos. Não só houve uma queda constante nos registros nulos e em branco (sem informação), como há uma tendência expressiva de aumento na autodeclaração de estudantes pretos e pardos.

Por outro lado, 2021 representou uma quebra na tendência de crescimento da parcela de estudantes com alguma autodeclaração racial. Isso, provavelmente, se deu pela situação de total caos na educação pública causada pela pandemia.

Quando trata-se da quantidade absoluta de estudantes, destacam-se dois movimentos.

Primeiro, a queda vertiginosa de estudantes que responderam o questionário preferindo não declarar sua raça/cor entre 2021 e 2023.

Também é perceptível o esforço para não perder as informações acerca da raça/cor dos estudantes com respostas nulas ou em branco. Novamente, a queda na quantidade de registros sem informação racial é interrompida em 2021, porém volta a se manifestar em 2023.

Ordenando o desempenho dos estudantes por raça/cor, um padrão sempre se repete: uma maior parcela dos estudantes brancos que possuem aprendizado adequado em comparação com os outros estratos, enquanto estudantes pretos e indígenas sempre figuram nas últimas posições

Adicionando a informação do tamanho da diferença entre as diferentes raças/cores, vemos que as desigualdades se mantêm, mesmo que os resultados apresentem uma tímida tendência de melhora.

Em língua portuguesa o padrão é o mesmo, apesar de algumas variações nas posições: estudantes brancos sempre à frente na série histórica, enquanto pretos e indígenas revezam as últimas colocações

Novamente, as desigualdades têm se mantido e até aumentado em alguns casos, apesar do resultado, em geral, ser melhor para língua portuguesa do que matemática. Isso faz questionar para quem a melhoria global dos indicadores está servindo.

Houve um pico de registros de reprovações em 2015 e 2017, o que destoa dos outros anos. Portanto a análise deve ser cuidadosa quanto a esse período.

As reprovações, para estudantes pretos e pardos, são frequentemente maiores, proporcionalmente, do que a sua representação na população. O oposto ocorre com estudantes brancos, o que sugere que essas diferenças não sejam meramente aleatórias.

O histórico de reprovação é importantíssimo para o desempenho dos estudantes. Excetuando 2015 e 2017, há um “degrau” que separa os resultados em língua portuguesa. Segundo pretos e pardos mais afetados pelas reprovações do que brancos, esse é um ponto bastante relevante para redução das desigualdades.

O mesmo se observa para matemática. Enquanto o desempenho para os que já reprovaram está abaixo dos 10% na maior parte da série, aqueles que nunca tiveram uma reprovação estão em melhor condição.

Mapa

Disparidades Regionais

Taxa de Aprovação Escolar

Desempenho Educacional por Raça e Rede

Análise das taxas de aprovação nos anos finais do ensino fundamental, revelando disparidades entre estudantes brancos e negros nas redes pública e privada.

Disparidade Rede Pública

1.3%

Diferença entre maior e menor taxa

Disparidade Rede Privada

3.4%

Menor disparidade, mas ainda presente

Total de Estudantes

8.7M

Estudantes nos anos finais

Rede Pública de Ensino

Taxa de aprovação por grupo racial

Branca
0.0%
2.5M estudantes
Preta/Parda
0.0%
5.0M estudantes

Rede Privada de Ensino

Taxa de aprovação por grupo racial

Branca
0.0%
800K estudantes
Preta/Parda
0.0%
400K estudantes

Principais Insights

Rede Pública

  • Estudantes brancos têm taxa de aprovação 1,3 pontos percentuais maior que estudantes pretos
  • A disparidade é mais acentuada na rede pública, onde se concentra a maioria dos estudantes negros

Rede Privada

  • Menor disparidade racial, mas ainda presente (0,4 pontos percentuais)
  • Taxas gerais mais altas, mas acesso limitado para população negra

Implicações para Políticas Públicas

Os dados revelam que, mesmo com taxas de aprovação relativamente altas, persistem disparidades raciais significativas, especialmente na rede pública. Isso indica a necessidade de políticas educacionais focalizadas que abordem as barreiras específicas enfrentadas por estudantes negros.

Taxas de Abandono Escolar

Análise do abandono por rede e raça

Rede Pública

Branca
0.2%
Preta/Parda
0.3%

Rede Privada

Branca
0.0%
Preta/Parda
0.1%

Embora as taxas de abandono sejam relativamente baixas em ambas as redes, a disparidade racial persiste: estudantes pretos e pardos têm taxas de abandono 50% maiores que estudantes brancos na rede pública.

Fonte: Censo Escolar/INEP, 2024 (ano base 2023)

Dados em Destaque

As Desigualdades
em Números

Principais indicadores que revelam a urgência de políticas educacionais antirracistas

0%
de estudantes pretos em nível adequado

Apenas 3 em cada 10 estudantes pretos atingem o nível adequado em Matemática no 9º ano

Fonte: SAEB 2021

0%
dos estudantes são negros

Quase 7 em cada 10 estudantes dos Anos Finais do Ensino Fundamental são pretos ou pardos

Fonte: Censo Escolar 2024

0x
maior taxa de distorção idade-série

Estudantes negros têm mais do que o dobro de chance de estar atrasados na escola

Fonte: INEP 2023

Por que esses dados importam?

Esses números não são apenas estatísticas — eles representam milhões de adolescentes negros cujas trajetórias educacionais são marcadas por desigualdades estruturais.

Urgência

Cada ano sem políticas efetivas aprofunda as desigualdades e limita o potencial de uma geração inteira.

Responsabilidade

É responsabilidade de gestores, educadores e toda a sociedade criar condições para que todos os estudantes tenham as mesmas oportunidades.

Violência contra
Adolescentes Negros

Como as desigualdades raciais se manifestam na violência

Entre adolescentes de 12 a 17 anos,
vítimas de Mortes Violentas Intencionais (MVI)*:

0%
são NEGROS
0%
são BRANCOS

Ao menos 4 a cada 5 adolescentes brasileiros vítimas de MVI, em 2024, eram negros.

* MVI = Homicídios dolosos, feminicídios, lesões corporais seguidas de morte e latrocínios.
Fonte: Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 2025.

2023: Dados Mais Recentes

Em 2023, apesar de as taxas de homicídios terem alcançado seu mínimo histórico na série analisada (2016 a 2023), o risco relativo de um jovem preto ou pardo ser assassinado era:

3,1x
maior que jovens não negros

Este valor é mais elevado que o início da série em 2016, quando a razão era de 2,7x

Fonte: Índice de Vulnerabilidade da Juventude Negra (IVJ-N), 2024.

Violência e Dissidência de Gênero

A maioria das vítimas de violência que se autodeclaram dissidentes de sexualidade estava na faixa etária de 10 a 29 anos. A maior parte das vítimas dissidentes de gênero era negra:

65%
Homens Transexuais
vítimas de violência eram negros
62%
Mulheres Transexuais
vítimas de violência eram negras
48%
Travestis
vítimas de violência eram negras

Refletindo uma sobreposição de vulnerabilidades

Fonte: Atlas da Violência 2025.

Perspectivas de Futuro

AO TÉRMINO DO ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO

Há uma diferença de perspectiva de futuro dos estudantes em relação à raça

Continuar estudando e trabalhar

Ensino Fundamental

49.7%
Brancos
57.8%
Pretos
55.7%
Pardos

💡 Estudantes negros já pensam em trabalhar cedo

Somente continuar estudando

Ensino Fundamental

37.3%
Brancos
23.6%
Pretos
30.7%
Pardos

💡 Brancos têm mais condições de focar só nos estudos

Continuar estudando e trabalhar

Ensino Médio

66.6%
Brancos
71.3%
Pretos
72.3%
Pardos

💡 A necessidade de trabalhar aumenta no EM

Somente continuar estudando

Ensino Médio

19.3%
Brancos
8.3%
Pretos
12.4%
Pardos

⚠️ Disparidade drástica: 2.3x menos estudantes pretos

Desigualdade Estrutural Evidente

A diferença nas perspectivas de futuro revela como as desigualdades socioeconômicas impactam os planos dos estudantes negros, que precisam trabalhar mais cedo e têm menos condições de se dedicar exclusivamente aos estudos.

Fonte: Pesquisa Nacional de Saúde Escolar (PeNSE/IBGE), 2021.

Mortalidade por
Causas Externas

Análise do risco de mortalidade entre jovens de 15 a 29 anos (2022-2023)

O que são Causas Externas?

Causas externas incluem acidentes e violências (homicídios e suicídios)

Risco de Mortalidade por Causas Externas
(por 100 mil habitantes)

Jovens Negros
227.5
por 100 mil hab.
Jovens Indígenas
177.9
por 100 mil hab.
Jovens Brancos
118.1
por 100 mil hab.
Jovens Amarelos
113.1
por 100 mil hab.

Jovens negros têm quase o dobro de risco

O risco de mortalidade de jovens negros (227,5/100 mil) é 92,6% maior que o de jovens brancos (118,1/100 mil)

Mortalidade Desagregada por Raça/Cor

73%
dos óbitos na população jovem negra
(64,7% pardos + 8,3% pretos)
25,1%
dos óbitos na população jovem branca

Quase 3 em cada 4 mortes de jovens por causas externas no Brasil são de pessoas negras, evidenciando a grave desigualdade racial na exposição à violência e aos acidentes

Impacto na Educação e na Sociedade

A violência e os acidentes que vitimam desproporcionalmente jovens negros afetam profundamente suas trajetórias educacionais. O medo da violência, a perda de colegas e familiares, e a exposição a ambientes inseguros comprometem o desempenho escolar e a permanência na escola, criando um ciclo de vulnerabilidades que se reforçam mutuamente.

A redução dessas desigualdades exige políticas públicas integradas que articulem segurança, saúde, educação e desenvolvimento social, com foco específico na proteção da juventude negra.

Fonte: Agência Jovem Fiocruz (AJF), Informe 1: Violências e acidentes, 2025

Escuta das
Adolescências

Demanda por educação em direitos e combate à discriminação nas escolas públicas (2023)

Percentual de estudantes que querem aprender sobre direitos,
combate a preconceitos e discriminação

Escolas com maioria de estudantes
NEGROS E NEGRAS
0%
Escolas com maioria de estudantes
BRANCOS E AMARELOS
0%

22% maior demanda em escolas com maioria de estudantes negros

Por Que Essa Diferença?

Instituições de ensino com alta concentração de alunos negros, população particularmente mais exposta à discriminação, registram uma demanda significativamente maior pela inclusão curricular de direitos humanos e de métodos para combater o preconceito.

Realidade Vivida

Estudantes negros enfrentam diariamente situações de discriminação e preconceito, tornando essencial a educação sobre direitos e combate ao racismo

Demanda Consciente

A maior demanda reflete a consciência dos estudantes sobre a necessidade de ferramentas para enfrentar o racismo estrutural

Diferença de 4 pontos percentuais

22%
Escolas maioria negra
18%
Escolas maioria branca/amarela

Essa diferença evidencia como a experiência vivida molda as demandas educacionais dos estudantes

Implicações para a Educação Antirracista

A voz dos estudantes é clara: há uma demanda por educação que os prepare para identificar, compreender e combater o racismo e a discriminação. As escolas precisam responder a esse chamado, incorporando de forma sistemática e estruturada a educação em direitos humanos e o ensino sobre relações étnico-raciais.

Lei 10.639/03
PNEERQ
Educação Antirracista

Políticas públicas devem ser construídas em diálogo com as demandas dos próprios estudantes, especialmente aqueles mais vulnerabilizados pelo racismo

Fonte: Semana da Escuta das Adolescências nas Escolas – Ministério da Educação (MEC), Relatório Nacional, 2025

Trabalho
Infantil

Dados sobre trabalho infantil revelam mais uma dimensão da desigualdade racial que afeta a trajetória educacional

Composição da População de 5 a 17 Anos em Situação de Trabalho Infantil (2024)

0%
Pretos ou Pardos
0%
Brancos

Duas em cada três crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil no Brasil são negros ou pardos

Taxa de Trabalho Infantil por Raça/Cor (2024)

Pretos ou Pardos
0%
das crianças/adolescentes
pretos ou pardos
Brancos
0%
das crianças/adolescentes
brancos

Crianças e adolescentes pretos ou pardos têm 33% mais chances de estar em situação de trabalho infantil

O trabalho infantil compromete o desempenho escolar e aumenta as taxas de abandono e reprovação

Impacto na Educação

O trabalho infantil é um dos principais fatores que contribuem para o baixo desempenho escolar, a distorção idade-série e o abandono da escola. A sobreposição entre trabalho infantil e desigualdade racial evidencia como múltiplas vulnerabilidades afetam a trajetória educacional de crianças e adolescentes negros.

66% impacto em população negra

Fonte: Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trabalho de Adolescentes e Crianças, IBGE, 2024

Linha do Tempo

Uma jornada através dos marcos históricos que moldaram o cenário atual da educação para jovens negros no Brasil.

2010

2010
Aprovação da Lei de Cotas

Lei 12.711 estabelece reserva de vagas em universidades federais para estudantes de escolas públicas, com recorte racial.

Acesso ao Ensino Superior
+15
Aumento de 15% na matrícula de estudantes negros
2010

2012
Criação do PNAIC

Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa busca garantir alfabetização até os 8 anos.

Taxa de Alfabetização
+78%
Meta de 100% até 2024
2012

2014
Aprovação do PNE

Plano Nacional de Educação estabelece metas para redução das desigualdades educacionais.

Investimento em Educação
+10
Meta de 10% do PIB até 2024
2014

2016
Crise Econômica e Cortes

Recessão econômica e aprovação da EC 95 (Teto de Gastos) impactam investimentos em educação.

Orçamento da Educação
-12
Redução de 12% em termos reais
2016

2018
Aumento da Violência Juvenil

Crescimento significativo nos índices de mortalidade juvenil, especialmente entre jovens negros.

Mortalidade Juvenil Negra
185
185% maior que jovens brancos
2018

2019
SAEB Revela Disparidades

Avaliação nacional evidencia grandes diferenças de desempenho entre estudantes brancos e negros.

Gap Racial em Matemática
+22%
22 pontos de diferença no SAEB
2019

2020
Pandemia COVID-19

Fechamento das escolas e ensino remoto amplificam desigualdades educacionais existentes.

Abandono Escolar
35
Aumento de 35% entre estudantes negros
2020

2021
Retrocesso nos Indicadores

SAEB 2021 mostra piora generalizada no desempenho, com maior impacto em estudantes negros.

Proficiência em Português
-8
Queda de 8 pontos para estudantes negros
2021

2022
Mobilização por Equidade

Crescimento de movimentos sociais e organizações focadas na equidade racial na educação.

Organizações Ativas
+150
150+ organizações trabalhando pela equidade
2022

2023
Novo Marco Legal

Aprovação de políticas específicas para redução das desigualdades raciais na educação básica.

Recursos Direcionados
+2.5
R$ 2,5 bilhões para equidade racial
2023

Síntese Histórica

5
Avanços Positivos
4
Retrocessos
1
Marcos Neutros

Os Principais
Aspectos

que identificamos e a necessidade de dar os próximos passos

A importância de políticas sistêmicas e polissêmicas de modo que a educação antirracista esteja integrada às políticas educacionais para que possam mitigar e resolver os desafios quanto à desigualdade identificadas aqui.

O tipo de identificação aqui precisa primeiramente gerar o interesse de redes de ensino e decisores políticos em identificar esses e outros desafios que prejudicam a trajetória dos estudantes em seus territórios.

O Mapa de Dados apoia o necessário processo de identificar e olhar para os desafios de maneira complexa e mais aprofundada.

Importante que as políticas sejam sistêmicas e polissêmicas porque o desafio também se manifesta dessa forma.

CONVOCATÓRIA

O Mapa de Dados é uma ferramenta em transformação. Para que ela siga cumprindo seu potencial, convidamos pessoas e organizações para nos ajudar a qualificá-la cada vez mais. Como isso pode ser feito?

Compartilhando conosco dados que produzem ou sugerindo outros que devem ser incorporados ao Mapa.

Compartilhando conosco análise ou publicações que venham a fazer tendo o Mapa de Dados como referência.

Sugerindo análises e melhorias.

Apoiando, com recursos financeiros, os esforços técnicos para que o Mapa seja sempre atualizado e qualificado.

institutodacor.ong.br

EXPEDIENTE MAPA DE DADOS

Coordenação geral:

Alexandre Dantas

Tratamento e análise de dados:

Danilo Vitorino de Arruda

Coordenação editorial:

Gabriely Araujo

Solução e suporte tecnológico:

Ana Carolina Ribeiro e Rafael Caceres

Identidade visual:

Ingrid Yoshida

Ilustrações:

May Solimar

Concepção, textos e análises:

Alexandre Dantas, Helton Souto e Vidal Dias da Mota Jr.